A sálvia (Salvia officinalis) é uma planta medicinal e aromática de origem mediterrânea, muito valorizada tanto na culinária quanto na fitoterapia. Na versão desidratada, suas folhas são secas cuidadosamente para conservar aroma, sabor e princípios ativos, tornando-se um tempero intenso e levemente amargo, com toques terrosos e resinosos.
A sálvia é usada em pratos à base de carnes, massas, legumes, molhos, queijos, pães artesanais e também como chá medicinal.
A sálvia desidratada mantém diversos componentes importantes:
Óleos essenciais (tujona, cineol, borneol)
Flavonoides
Ácido rosmarínico
Taninos
Vitaminas A, C e K
Cálcio, ferro e magnésio
Protege as células do estresse oxidativo e ajuda no alívio de inflamações leves.
Estimula a produção de bile e enzimas digestivas, ajudando em casos de má digestão, gases e inchaço.
Pode auxiliar no combate à ansiedade leve, insônia e agitação nervosa.
Historicamente, é usada como coadjuvante em sintomas da TPM e menopausa (como suores noturnos), sempre com orientação médica.
Possui propriedades antimicrobianas que ajudam no combate ao mau hálito, aftas e dor de garganta (em forma de gargarejo ou infusão).
Culinária:
Carnes: Vai muito bem com porco, frango e cordeiro.
Massas e molhos: Ideal com manteiga, natas ou queijos fortes.
Legumes assados e pães caseiros.
Chá/infusão: 1 colher de chá em 200 ml de água quente por 5 a 10 minutos.
Gargarejo natural: Infusão morna usada para garganta irritada ou inflamada.
📝 Dica: Como tem sabor marcante, use com moderação para não sobrecarregar o prato.
Gestantes, lactantes e pessoas com epilepsia devem evitar o consumo excessivo, devido à presença de tujona (em grandes doses, pode ser tóxica).
Uso prolongado ou em grandes quantidades só com orientação de um profissional de saúde.
Evite o consumo contínuo em forma de chá por mais de 7 dias sem pausa.
